Kaká deseja boa sorte a Rivaldo | |
Meio-campista do Real Madrid está na torcida pelo ex-companheiro de Milan e Seleção Brasileira Felipe Espindola - 3/2/2011 | |
Os dois são meio-campistas conhecidos mundialmente. Ambos ganharam o prêmio de melhor jogador do planeta. Juntos foram campeões mundiais com a Seleção Brasileira em 2002. A dupla não se cansa de colecionar títulos individuais e coletivos. Um começou a carreira nas categorias de base do São Paulo e outro está tendo a primeira chance de atuar no clube aos 38 anos. O primeiro estreou pelo Tricolor no dia 1º de fevereiro de 2001 e o segundo fará sua primeira partida no dia 2º de fevereiro de 2011. A diferença de idade de dez anos entre eles é praticamente a mesma que separa a primeira partida de um com a de outro pelo São Paulo. Um nasceu no dia 22 de abril de 1982 e o outro no dia 19 do mesmo mês, mas em 1972. As coincidências da vida e do futebol fizeram com que Kaká e Rivaldo se tornassem amigos. Atuaram juntos tanto no Milan quanto na Seleção Brasileira, onde vestiram a camisa 10 e colecionaram títulos. Quando o clube anunciou o acerto com Rivaldo, Kaká fez questão de parabenizar o amigo pelo twitter oficial (@Kaka). “Estou muito feliz pelo acordo entre meu amigo Rivaldo e o São Paulo. Boa sorte Riva! Que Deus te honre ainda mais”, desejou o craque na ocasião, que logo teve a resposta de Rivaldo, também pelo microblog. “Obrigado meu irmão. Com certeza farei o meu melhor. Novo desafio...Vamos lá. Deus te abençoe, fera! Abraços e estaremos em contato”, respondeu o camisa 10 são-paulino pelo @rivaldooficial . Agora, na véspera da estreia de Rivaldo pelo clube, Kaká fez questão de reiterar seu desejo de boa sorte ao antigo companheiro. “Boa sorte ao Rivaldo nessa nova etapa da carreira. Que ele possa ser para o Sao Paulo uma referencia vitoriosa como foi na Seleção Brasileira e em todos os clubes por onde passou”, afirmou Kaká em conversa com o Site Oficial, revelando ainda a sua admiração pelo novo camisa 10 do Tricolor. “Aprendi muito com o Riva no período em que estivemos juntos na Seleção Brasileira e no Milan. Ele sempre me ajudou e me incentivou muito, sempre foi um exemplo para mim”, completou Kaká, que com a chegada de Rivaldo terá mais um grande m |
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
São Paulo
HISTÓRIA DO FUTEBOL
O INÍCIO NO BRASIL
CHARLES W. MILLER - Pode-se considerar que Charles Miller tenha sido "o pai" do futebol brasileiro. No ano de 1894, retornando de seus estudos na Inglaterra, trouxe na bagagem, a primeira bola de futebol a rolar nos campos brasileiros.
CURIOSIDADES DO ESPORTE
Clube mais antigo do Mundo:
NOTTS COUNTY da Inglaterra, fundado em 1862 - atualmente disputando a 4ª Divisão Inglesa.
O Primeiro jogo Internacional da História do Futebol:
ESCÓCIA X INGLATERRA
Data: 30 de novembro de 1872
Local: Glasgow - Escócia
Arbitragem: Ms. Keay da Escócia
Placar final: Escócia 0 X 0 Inglaterra
Escalação: Escócia - Gardner, Ker, Taylor, Thompson, J. Smith, R. Smith, Leckie e Rhind, Mackinnon, Weir e Wotherspoon
Inglaterra - Barker, Greenhalph, Welch, Chappell e Maynard, Brockbank, Clegg e Kirkesmith, Ottaway, Chenery e Morice.
Público: 3.500 torcedores
O Primeiro jogo de futebol no Brasil:
FUNCIONÁRIOS DA COMPANHIA DE GÁS X CIA. FERROVIARIA SÃO PAULO RAILWAY
Data: 14 ou 15 de abril de 1895 (a data não é precisa)
Placar final: FUNCIONÁRIOS DA CIA. DE GÁS 2 X 4 CIA. FERROVIARIA SÃO PAULO RAILWAY
Ps: as duas equipes eram formadas por inglesas radicados em São Paulo
O Primeiro clube a disputar jogos no Brasil: 1895
SÃO PAULO ATHLETIC, fundado em 13 de maio de 1888, deixou o futebol em 1911. Existe ainda hoje apenas como Clube Social.
O Primeiro Campeonato Oficial de Futebol do Mundo:
Em 1863, CAMPEONATO DA GRÃ-BRETANHA
Participantes:
Campeão: Inglaterra
CHARLES MILLER - O pai da matéria.
Quando desembarcou de volta ao Brasil em 1894, Charles Miller se surpreendeu ao descobrir que ninguém praticava o esporte bretão por aqui. Sorte que trouxera duas bolas, uma agulha, uma bomba de ar e dois uniformes. Começou então a catequizar seus companheiros de trabalho e de críquete - altos funcionários da Companhia de Gás, do Banco de Londres e Ferrovia São Paulo Railway, fundando o primeiro clube de futebol do Brasil, o São Paulo Athletic, clube que congregava os britânicos residentes em São Paulo.
O novo esporte vingou e, no primeiro campeonato disputado no Brasil ( o Paulista de 1902), lá estava Miller encabeçando a lista de artilheiros com 10 gols em nove jogos. O nosso homem-gol ainda jogou até 1910 pelo São Paulo Athletic Club. Depois atuou como árbitro e, finalmente, apenas como torcedor. Morreu em 1953, coberto de glórias por ter introduzido p futebol no país, mas sem ver o Brasil campeão do mundo.
ARQUIVO DO FUTEBOL
vermelha, calção e gravata brancos.
Imagem de 1902 - Campo do Velódromo, na Rua da Consolação - São Paulo
SUA MAJESTADE A BOLA
Todas eram muito parecidas entre si, mas bem diferentes das bolas de hoje. Tinham uma abertura por onde entrava uma câmara inflável de borracha. O principal problema surgia na hora de cabecear, quando o cadarço que amarrava a fenda podia machucar as cabeças menos protegidas, Daí o hábito de muitos jogadores usarem uma touquinha.
No inicio do futebol brasileiro, para suprir a demanda cada vez maior, a saída foi importar pelotas inglesas.
A mais procurada era a McGregor. Mas não tardou para que um artesão chamado Caetano começasse a fabricar as primeiras bolas nacionais na sua sapataria da Rua Ipiranga, em São Paulo. Logo, outros sapateiros entraram no ramo promissor e o Brasil passou de importador a exportador de bolas, principalmente para a Argentina e Uruguai. Mesmo assim a redonda era um artigo de luxo e a criançada brincava mesmo era com bolas de meia recheadas com palha ou papel. A maior parte dos nossos craques começou assim.
Na década de 40, a bola que imperava nos gramados brasileiros tinha uma costura interna, sem a abertura e o cordão. Mas o seu couro marron continuava a encharcar nos dias de chuva ou nos campos cheios de lama. "Ficava tão pesada que eu tinha que jogar de esparadrapo nas mãos e os homens de linha tinham de enfaixar os pés", contou Oberdan Catani para a Revista Placar - 10/94, n.º 1097 -, goleiro do Palmeiras e da Seleção nos anos 40.
A partir da Copa de 62, a bola passou a ser fabricada com dezoito (18) gomos, ganhando uma forma mais perfeita e estável. A cor branca que sempre foi usada nos jogos noturnos, se tornou também a preferida nos diurnos depois da Copa de 70.
Hoje as bolas são filhas da tecnologia - pelo menos no exterior. Como referência, o modelo da bola utilizada na Copa de 94, foi desenvolvida com diversas camadas de material sintético que potencializa os chutes e apresenta alta durabilidade e resistência.
De acordo com as normas Internacionais do Futebol, a bola deve ser esférica, com o invólucro exterior de couro ou em outro material apropriado. Não poderá ser empregado em sua confecção nenhum material que possa representar perigo aos jogadores.
A bola deverá Ter uma circunferência de 70 cm no máximo e 68 cm no mínimo. Seu peso, no início da partida, deverá ser de 450 g no máximo e de 410 g no mínimo. A pressão deverá ser igual a 0,6 - 1,1 atmosferas (600 - 1.100 g/cm²) ao nível do mar.
Fonte: Futebol na Rede (http://www.futebolnarede.com)